segunda-feira, 24 de março de 2014

O QUE TE MOVE?


Costumo dizer aos amigos mais próximos que pegar onda é minha bóia e, simultaneamente, minha âncora.
O cheiro da maresia, o roçar da areia na sola do pé, o sol no rosto no despertar da manhã, o coração batendo acelerado nos dias grandes, o prata dos dias cinzas que confunde os olhos entre onde acaba o céu e onde começa o mar são alguns dos motivos que me fazem levantar diariamente. Sair de casa contente, satisfeito com o que tenho e com o que escolhi pra minha vida.
Porém, a instabilidade das ondas e o quão volátil elas se apresentam refletem diretamente no meu dia a dia, no meu humor e na minha disposição. Por vezes, a exaustão física de horas dentro do mar basta para pouca motivação em outras atividades e serve como pretexto para a falta de interesse em assuntos não relacionados ao balanço do oceano. A imprevisão constante do futuro a curto, médio e longo prazo definido pelas eternas variações das marés e ondulações conflitam diretamente com a vida em terra firme.
Fazer o que? Escutei uma vez que o melhor caminho para o equilíbrio é o caminho do meio. Pois que seja, como malabaristas circenses seguimos desfrutando na corda bamba!
Nesta publicação frames de um dia destes, num lugar especial, num mar divertido que fez eu sair da cama ainda escuro...mas, o que te move mesmo?




















segunda-feira, 17 de março de 2014

“Quem é do mar não enjoa!”


Na última publicação comentei um pouco das substâncias químicas liberadas pelo nosso organismo durante as atividades físicas e o quanto elas me fazem bem. Esqueci de comentar que também sou fissurado em cafeína e “mateína”!!! Heheheheheh...

Martinho da Vila cantou “quem é do mar não enjôa” e ele sabia bem do que falava! No sábado passado tive o prazer e o privilégio de participar da 22ª Travessia da Ilha do Campeche. Uma grande festa na praia e na água organizada pela academia Sotália Sports. Bonita e bem estruturada a prova de natação é uma atração e um ótimo programa para as famílias, a comunidade do Campeche e os nadadores de Florianópolis. Saúde e meio ambiente compartilhados entre idosos, crianças e adultos. Muito legal!

Com relação a minha performance, posso dizer que completei a prova, que admiro muito a técnica daqueles que nadaram rápido e também a alegria e o sorriso daqueles que foram pelo desafio e pela diversão.

Seguem alguns frames das imagens feitas pelo amigo Tayran Muniz.












Abraço e um café, por favor!

domingo, 9 de março de 2014

SOU VICIADO! DEPENDENTE QUÍMICO!




Somos, opa, melhor falar por mim, quem sou eu pra envolver os outros nos meus problemas...

SOU VICIADO! DEPENDENTE QUÍMICO!

Pode colocar no relatório doutor. 
DEPENDENTE QUÍMICO, SEM CURA!
Já me libera de uma vez que é pra eu não perder tempo com tratamentos tranquilizantes que me ofereçam uma falta de atitude e energia permanentes.

Sou viciado em endorfina, adrenalina, noradrenalina, serotonina e dopamina.

Acredito que NÃO TEM CURA!!! E isso é muito bom!
Não me lembro quando comecei a usá-las, acho que desde que nasci, tão pouco tenho previsão de abandoná-las.
Há quem diga que não temos crises de abstinência quando somos dependentes destas substâncias, os que dizem isso, nunca deslizaram em uma onda.

No ano de 2012, após uma cirurgia, procurei a Academia Sotália para recuperar o preparo físico e melhorar meu condicionamento para o mar. Tive a felicidade de encontrar um lugar estruturado e uma equipe extraordinária. 

Uma das inúmeras atividades realizadas pela Sotália é a Travessia da Ilha do Campeche. 

Desde que moro em Florianópolis remo com algum tipo de prancha até o local para apreciar sua beleza, manter o preparo nos dias sem onda e também pelo vício bom que o esporte proporciona. Bodyboard, pranchinha, pranchão e SUP são os equipamentos que costumo utilizar nas remadas.

Nadar os 1.500m entre a Ilha do Campeche e a Praia do Campeche é um desafio interessante proposto pela Sotália e algo diferente pra mim, que busco alucinadamente saciar minha dependência.

Fica o convite!

Uma boa saúde pra ti e um abraço.