sexta-feira, 27 de junho de 2014

Afinal, tinha mesmo uma razão de ser!




Na adolescência me perguntava bastante o motivo de ter a obrigação de entender e estudar algumas matérias, entre elas a física, a matemática e a química. Um pouco por preguiça, outro tanto por preferir conteúdos diferentes das ciências exatas e um grande monte porque meus interesses eram outros, mais recreativos e "alternativos".
Bueno, que ironia, hoje passei a manhã estudando artigos na internet sobre reflexação, refração e difração de ondas em meios líquidos! Física pura!
Meu interesse nesses fenômenos é antigo, surgiu quando peguei onda pela primeira vez na praia de Makapili, no Havaí. Acho que era 2002 e aquela onda quebrando perpendicular à praia, que batia de frente e as vezes de lado na onda seguinte, me intrigou. Fiquei impressionado com a formação que ela apresentava e com as manobras que meus amigos eram capazes de "tirar da cartola" usando a força que a água proporcionava.
Desde então a tal da refração, reflexão, difração, junto do ângulo, direção da ondulação, ventos, marés e demais movimentos realizados pelo balanço do oceano influenciam diretamente nos mares e nos lugares onde quero e gosto de pegar onda. Principalmente, pela especificidade que existe em deslizar na água com uma prancha de bodyboard. 
Uma breve explanação, para leigos como eu, sobre refração segue abaixo e está disponível no link: http://www.mundoeducacao.com/fisica/reflexao-refracao-difracao-das-ondas.htm

"Quando uma onda se propaga passando de um meio para outro, ela sofrerá uma mudança de velocidade e direção de propagação. Esse fenômeno é chamado de refração. Assim, quando dizemos que uma onda se refratou ao passar de um meio para outro, queremos dizer que sua velocidade foi alterada e sua direção sofreu uma mudança de sentido, passando obliquamente para o outro meio."

Aqui em Florianópolis temos alguns picos interessantes onde as ondas apresentam características refratárias. Neste outono alguns deles se apresentaram "pra regular a lenta" da galera. Tomara que este inverno seja repleto de física! 









Abraço!
Fotos desta publicação de Tayran Muniz e Rodrigo Amorim.

sábado, 7 de junho de 2014

Pra escapar do cerco!




Pra falar de coisas boas, positivas e satisfatórias. Evitar polêmicas e discussões que, por aqui, nada resolvem, nesta publicação daremos destaque pra algo de bom que a temporada da tainha em Santa Catarina nos possibilita. A obrigação de levantar o traseiro e procurar opções de boas ondas em picos diferentes do quintal de casa.
Costumo ser “preguiçoso” na busca de ondas aqui na Ilha. Tenho as minhas preferências, ondas que dediquei bastante tempo e que por este motivo conheço e aproveito melhor. Mas, essa p..., opa, desculpas, sem polêmicas...mas, a temporada de pesca da tainha limita bastante o tempo de diversão aqui na frente de casa e pra escapar do cerco dos pescadores, só correndo atrás de outros picos.
Por este motivo, na última semana peguei ondas em bancadas que quase nunca vou. Foi bom pra caramba! Acabei nos lugares mais convencionais do leste e sul da Ilha, entre eles a praia da Joaquina e o Morro das Pedras, pra citar os mais conhecidos.
            Pegar ondas diferentes do habitual exige um pouco mais de concentração pra decifrar e entender as linhas que a parede oferece, isso ajuda a evoluir. Ainda mais quando quem tá junto tem toda a base. Um obrigado aos amigos!
            O vídeo desta publicação foi gravado pelo Bruno Bragança, com uma máquina amadora mesmo, num dia irado no Morro das Pedras, sul da Ilha de Santa Catarina junto dos amigos Dyogo Pegado, Luciano Souza, Rodrigo Rocha, Rafaela Cardoso, Nalu Rocha e Daiane Kessler.
            “Altos dia” raça!!!



Foto da publicação: Rodrigo Amorim.