terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Onda fluída!!!




Compartilho com os amigos o vídeo, disponibilizado ontem, produzido pelo "Galego".
Gustavo Seeling é um dos responsáveis pelo desenvolvimento do bodyboard em Santa Catarina. Acompanhado de outros apaixonados pelo esporte, realizou no ano de 2012 dois eventos focados na alta performance que resultaram no audio visual acima.
Parabéns Galego e, também, a todos que fazem parte da evolução do nosso esporte em Santa Catarina e no Sul do Brasil!
Abraço!

domingo, 9 de dezembro de 2012

Gurizada!!!


Meio raro nos últimos tempos e por motivos diversos, mas volta e meia conseguimos reunir alguns dos amigos de Capão Novo e Capão da Canoa em Florianópolis, onde a maioria mora hoje.




Competimos juntos durante alguns anos nos circuitos locais e estduais do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A maioria dividiu, por algum tempo, a mesma casa no início de suas caminhadas na Ilha.




Além da camaradagem e da força que a amizade proporciona, compartilhamos a paixão pelo bodyboard. Por este motivo, publico algumas fotos desta raça, feitas no sul da Ilha em novembro deste ano.


Aproveito para dividir com todos os blogs de outros bodyboarders gaúchos:

Todos projetos independentes, produzidos com investimento próprio! 

Fotos de Daniela Blazquez.
Bodyboarders: Bruno Lima, Jonathan Giacomelli, Tiago dos Santos, Marcelo Souza, Dyogo Pegado e Teo Osterkamp.

FORTE ABRAÇO!!!
     

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Olhar, ver, enxergar...



Desconheço os motivos biológicos que proporcionam, a cada ser humano, o desenvolvimento de uma memória sensorial mais aguçada que outras. Porém, tenho a consciência que as lembranças visuais são maioria nos meus arquivos mentais. Os sentimentos que uma boa imagem expressa através de sua composição e estrutura costumam permanecer nos meus pensamentos por tempos indeterminados, de acordo com o impacto que geram.
Cresci assistindo, bastante, a televisão. Tenho, até, a impressão de que minha mãe usava ela como babá. Somos 3 irmãos e costumávamos fazer de qualquer território um campo de batalhas. Pra deixar a piazada quieta, em algumas ocasiões nossa família recorreria aos programas áudio visuais. Acredito que isto me influenciou bastante e também a nossa geração.
O contato com a Kauai Classic Foundation e alguns amigos, fundadores da Boogie Nation, me fizeram acreditar que é OBRIGAÇÃO do atleta produzir fotos e filmagens para publicações. Repito, É OBRIGAÇÃO!!!
Há pessoas que criticam a auto promoção, sustentam um argumento contrário pois creem que é apenas uma massagem para o próprio ego. Ok, tudo bem, sem problemas. Porém, o desenvolvimento técnico que a análise de imagens gera é indiscutível. A possibilidade de publicações e divulgações do esporte e de apoiadores/patrocinadores para pessoas de fora do meio tem valor incalculável. O arquivo de momentos espetaculares para usufruto de futuras gerações é necessário. O entretenimento para o público específico da modalidade é instigante. A radicalidade, força, beleza, plasticidade e periculosidade de uma cena engrandecem o esporte.
Hoje continuo fã e seguidor das produções áudio visuais. Trabalho com isso e para isso. Dentro e fora do esporte. O vídeo acima é uma brincadeira. Montada em poucas horas, com material produzido para o projeto mares e lugares entre outubro de 2011 e junho de 2012, especialmente para o FESTIVAL DU FILM BODYBOARD, realizado dia 03 de novembro em Saint Hilaire De La Riez, França.
Sem pretensões artísticas, sem pretensões esportivas. Como escrevi antes, só uma brincadeira com imagens e música. Afinal, os sentimentos que vivemos produzindo estas filmagens passou pela retina, acelerou o coração e ficarão guardados em um canto da memória.
Obrigado pela atenção, desfrute!
Abraço.
Imagens do vídeo: Jovani Prochnov, André Carvalho e Taiane Fontana.
Música: Vista do canal, Tijuquera.


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Notícias do dia, Santa Catarina!



O jornal Notícias do dia, de Santa Catarina, abordará um pouco do universo do bodyboard neste sábado, dia 10 de novembro.
Nosso esporte estará no caderno especializado, através do repórter Daniel Silva e do fotógrafo Daniel, com participação minha e do mestre Ronaldo Figueiredo!!!
Fica meu agradecimento ao Danilo Caboclo pelo contato!
Pra quem mora no estado, uma ótima leitura!!!
Abraço!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Muito cacique pra pouco índio!





Pouco sei sobre a história e realidade dos índios Guarani-Kaiowá, mas li sua carta ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e à direção nacional da Fundação Nacional do Índio (Funai), onde PEDEM “dizimação e extinção total” junto da terra que habitam e disputam com os fazendeiros. Decidiram morrer no chão onde estão do que retirar-se.
Este é o link da carta:
Tenho dificuldade em opinar sobre assuntos que pouco entendo e conheço, por este motivo só posso escrever que o que li a respeito é triste e acontece no Brasil há mais de 500 anos. Repito, pouco sei sobre o que está acontecendo no território Pyelito Kue/Mbarakay, no município de Naviraí, no Mato Grosso do Sul.
O curioso é que na semana passada fui presenteado pelos amigos Raphael Ribeiro e Mariana Kadletz com o livro “Um olhar naturalista da Serra do Tabuleiro e Região”, escrito por Fernando Maciel Bruggemann. Raphael e Mariana foram realizadores do projeto de publicação, junto do autor, através de sua empresa, a Incentive Projetos Culturais e Eventos.
Nesta obra temos fotos e informações preciosas a respeito da fauna, flora e biodiversidade da Serra do Tabuleiro. Esta região foi, e continua sendo, amplamente discutida devido às mudanças nas leis ambientais votadas no congresso federal. Já ouviram ou leram algo a respeito do Código Florestal e os protestos “Veta Dilma”?!?! Pois, informem-se, é importante!
Mas, o que esta região tem a ver com os mares e lugares que buscamos para pegar onda? Absolutamente TUDO!!! Sobre os picos, deixarei subentendido, basta dizer que a “ O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro estende-se pelo território dos municípios catarinenses de Florianópolis, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, São Bonifácio, São Martinho, Imaruí e Paulo Lopes”.


Faça uma busca no wannasurf.com pra ver a quantidade e qualidade de ondas que a natureza oferece neste pedaço de paraíso!





Segundo o escritor e pesquisador do livro “o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, constitui-se num dos mais importantes emissores de recursos hídricos do litoral catarinense. Os mananciais hídricos, cujas nascentes, em sua maioria, ocorrem dentro dos limites do Parque, abastecem aproximadamente um milhão de pessoas da Grande Florianópolis e algumas cidades do Sul do Estado.
Pra quem gosta de contemplar belezas naturais, nadar em cachoeiras, esportes de aventura em rios e florestas sugiro que procure no google as inúmeras opções encontradas por lá!



Índios Carijós e Xokleng, estes conhecidos como Botocudos, habitavam o território da Serra do Tabuleiro, transformado em parque Estadual em 1975. Deixaram riquíssimas heranças culturais e transmitiram muito do seu conhecimento sobre a região antes de sua dizimação e expulsão. Também, fazem parte do “mosaico” étnico que desenvolveu esta espaço do estado de Santa Catarina, junto dos portugueses (muitos provenientes do arquipélago de Açores) e alemães.
À parte a polêmica dos Guaraní-Kaiowá, sugiro a leitura de “Um olhar naturalista da Serra do Tabuleiro e Região”. Aconselho a busca por ondas no litoral do Parque Estadual e o turismo ecológico nas cidades que fazem parte deste exuberante e rico lugar do Sul do Brasil!






As fotos desta publicação foram feitas em mares por Daniel Tinelli e lugares por Natália Tedy no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro.
Abraço e boas ondas!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

FORA HAOLE!!!





A grande maioria das pessoas que conheço, considerando aquelas que pegam ondas, gostam de viajar atrás do balanço do mar.
Nós, humanos, assim como os animais, necessitamos de períodos migratórios. Repetindo os bichos, também retornamos ao ponto inicial da jornada.
Este ponto, o ponto inicial da jornada, onde nossa estrutura está, onde fincamos raízes, onde passamos a maior parte do ano, tem valor incalculável.




            No dialeto “surfístico” não passo de mais um “haole”. Este estigma carregarei para o resto da minha existência. Afinal, nasci cerca de 170km da praia onde comecei a pegar ondas. Mas, o que antes considerava um peso, uma ofensa, um fardo, após viver no Havaí, entre 2001 e 2004, tornou-se algo natural, algo verdadeiro. Nas Ilhas aprendi que “haole”, apesar do tom diminutivo que esta palavra tem no Brasil, significa forasteiro ou estrangeiro na língua nativa.
            Portanto, sou um “haole” mesmo, sou e serei sempre um forasteiro em todas as praias e ondas que um dia peguei ondas, enquanto migrar pelos mares e lugares do planeta.





Quis o destino, quiseram os ventos, as ondulações e as correntes, quis o meu bolso, quiseram Iemanjá, Nossa Senhora dos Navegantes e o diabo a quatro que meu barco atracasse em Florianópolis. Sabem os deuses até quando.
Deixo pras ondas decidirem e enquanto elas não se pronunciam, junto grana pros próximos períodos migratórios aproveitando o que de melhor o sul da Ilha de Santa Catarina tem pra oferecer. Na frente de casa!



Fotos deste post de Jovani Prochnov, produzidas na ondulação que recebemos no feriado do dia das crianças.
Abraço!!!